Este trilho surpreende pela beleza enaltecida pela elevada inclinação das ravinas por onde passa. O percurso dá-nos a oportunidade de descermos às falésias onde antigamente os pescadores arriscavam a sua vida para tirarem do mar o seu sustento.
O trajecto é linear, no entanto no regresso podem fazer-se algumas variantes no percurso sem nos perdermos. Começa-se junto à estrada de Argeis, na direcção Nascente de Sesimbra. Por entre vegetação caminha-se num percurso plano com subidas e descidas muito suaves.
A meio do trajeto de ída, encontramos ruínas de casas que contam histórias de gentes que outrora as habitaram.
Depois de passar as ruínas o caminho começa a estreitar até chegarmos a uma zona de cascalho. As ravinas impressionam e, embora seja seguro, deve caminhar-se com algum cuidado. Ao olhar para o horizonte o Atlântico perde-s de vista.
Chegamos ao ponto em que começamos a descida até ao mar. Aqui a paisagens prende-nos a respiração. Avistamos a espantosa falésia da Serra do Risco, há quem diga que é a mais alta da Europa continental. É também a partir daqui que o trajecto se torna mais duro, uma descida muito inclinada, com pedras soltas. Há que ter muito cuidado.
Descemos muitas (muitas mesmo) escadas (há quem lhe chame trilho dos 120 degraus) até chegarmos à pequena baía chamada Calhau da Cova. Esta pequena baía servia de abrigo aos barcos dos pescadores que outrora frequentavam este local para largar as armações.
Este trilho, embora curto, vale a pena, pela magnífica paisagem!
Como chegar lá
Vindos de Sesimbra ou Lisboa (pela EN 379) na rotunda em Sampaio seguimos em direcção às pedreiras, Sesimbra Nascente.
Tipo: Linear
Estensão: 6 Km
Dificuldade: Média
Informações:
Egito | 2024-08-29
Grécia | 2024-05-03
Grécia | 2024-03-20
Visitar ou outro lugar, o importante é ir, porque "viajar é ir"...
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